domingo, 7 de agosto de 2011


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...Embrenhado no romance que a atmosfera do riacho oferecia a este casal e par de namorados, sentia-mos a calma apaixonada de nossos corações que palpitavam, tão serenamente quanto nossos sorrisos suspeitos!... O curso do riacho seguia o recorte de um campo verdejante de milho que ondulava ao vento. Esquecemos os remos, o barco novo sabia para onde nos levar!... Sentados, suas costas aninhavam-se no meu peito e o perfume de seus cabelos repetiam a memória de sempre, de todos os momentos… e dos que viriam, como se… adivinhar, fosse a certeza do “mel” que já se vivera e continuava a repetir-se!... Quase adormecemos e estranhamos!!!!... Águas de “verde fluvial” muito calmas e um silêncio estranho!... Aconchegamo-nos mais um pouco, um no outro e pressentimos um nervoso miudinho, sem explicação!...
Muito lentamente, a sensação de flutuar sobre as águas calmas, sobrepôs-se um pouco acima das mesmas águas!... bem de baixo de nós e do barco, uma rã gigante, muito maior do que o barco, parecia rir-se de nós… e para nós!... Incrível!!!!!!!!!... Muito lentamente, porque estávamos perto da margem, ao pé do capo de milho, levantamo-nos, peguei em minha esposa, com uma só mão, e pousei-a suavemente entre os primeiro pés de milho, já com uns dois metros de altura!... Depois, debrucei-me sobre o barco e afaguei as cores molhadas e coloridas da rã gigante que sorria para nós!... Até fiquei com a impressão de que ela, a rã, me piscou um olho com uma certa malícia!...
Caminhamos abraçados ao longo do milheiral verde e ignoramos o OVNI que iria recortar desenhos no campo de milho!... Com toda a certeza. Juro!...
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